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Como uma tempestade solar pode acabar com a energia elétrica na Terra

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Imagine como seria viver sem energia elétrica justamente quando somos totalmente dependentes dela. Em breve, isso pode acontecer.

Hoje estamos no que chamamos de “A Era Espacial”. O ser humano conseguiu grandes avanços tecnológicos que mudaram seus hábitos intensamente. Dependemos da eletricidade e de sistemas de comunicação para absolutamente tudo em nosso dia a dia.

O problema é que não podemos controlar todos os fenômenos da natureza terrestre e, menos ainda, da espacial. Porém, uma previsão catastrófica para os próximos anos parece mostrar atividades solares extremas, que podem ocasionar destruições e vários tipos de calamidades em nosso planeta. As maiores vítimas somos nós, dependentes da tecnologia.

Tempestades solares

Apesar de parecer uma catástrofe que ocorre com intervalos enormes de tempo, as atividades solares magnéticas são frequentes. São elas que ocasionam a Aurora Boreal em regiões próximas aos polos. O que varia é a força dessas explosões e tempestades.

Aurora Boreal, fenômeno ocasionado pelas ações solares.

Fonte: NASA

Em março de 1989, a vítima foi a província do Quebec, no Canadá. Em apenas 90 segundos, seis milhões de pessoas foram atingidas por um apagão completo. Isso acarretou diversos acidentes, principalmente no trânsito, assim como a falta de aquecimento em pleno inverno intenso. O blecaute durou cerca de nove horas e ocorreu devido à explosão de diversos transformadores.

Entretanto, a pior tempestade solar de que se tem notícia ocorreu em setembro de 1859. Foi três vezes mais forte do que a que atingiu o Quebec e destruiu telégrafos na América do Norte e na Europa.

Como ocorre a tempestade solar

O Sol tem toda sua energia sendo gerada no núcleo, com temperaturas que alcançam 15 milhões de graus centígrados. Com fusões nucleares, 5 milhões de toneladas de energia são geradas, junto com um magnetismo intenso. São esses enormes campos magnéticos que criam curvas sobre a superfície solar, que são esticadas e distorcidas em todos os sentidos de maneira irregular.

Quando as curvas colidem, um curto-circuito ocorre e faz com que toda a energia seja liberada. O ciclo magnético solar é de 22 anos, com manchas que atingem seu ápice a cada 11 anos. O fenômeno, chamado de “Máximo Solar”, permite que aumentem bastante as chances de ocorrer uma tempestade.

O Sol e suas explosões.

Fonte: NASA

As atividades solares acontecem com frequência, mas nós não as sentimos porque a Terra tem um campo magnético que protege o planeta, chamada de Magnetosfera. O problema é que, dependendo da intensidade de uma dessas tempestades, o “escudo” é arrancado e comprimido em grande parte, permitindo que os efeitos possam ser devastadores.

Depois de uma tempestade radioativa causada pela energia solar, o último “ataque” — e também o pior — é uma explosão da CME (emissão de massa coronal), uma nuvem de gás eletrificado de um bilhão de toneladas. O fenômeno leva entre 4 e 7 dias para chegar ao planeta e não é possível medir sua força.

As tempestades solares ocorrem com frequência.

Quais as consequências de uma forte tempestade solar

Uma tempestade solar leva 8 minutos para chegar à Terra, mas já no início acarreta um carregamento eletromagnético sobre o planeta. Isso faz com que qualquer coisa em órbita corra perigo. Satélites, por exemplo, despencam de volta ao solo, enquanto que aviões perdem as comunicações por rádio.

Em seguida, uma tempestade radioativa atinge o planeta e provoca estragos enormes, pois traz consigo prótons de alta energia capazes de detonar equipamentos eletrônicos. O que e quem estiver no solo é protegido pela força da atmosfera. Porém, o maior problema fica para os astronautas que estiverem fora da atmosfera, pois a radiação intensa é fatal, de maneira que eles têm poucos minutos para conseguirem se proteger.

Os satélites de GPS sofrem sobrecargas e não conseguem mais enviar sinais normais. Sem sistemas de localização, os aviões que estiverem sobrevoando os céus se perdem e seus motores começam a falhar.

Explosões em transformadores.

Quando a CME finalmente chega ao planeta, seu impacto causa uma sobrecarga extrema em equipamentos elétricos, principalmente nos gigantescos transformadores que distribuem a energia para as cidades. Isso faz com que eles simplesmente explodam e deixem tudo na escuridão total. Seria um blecaute mundial.

O mundo sem energia elétrica

Todo mundo que já presenciou uma breve queda de luz sabe como é terrível ficar horas sem energia elétrica. O problema é que a destruição dos transformadores faria grandes cidades ficarem no escuro por meses e até anos. O motivo é simples: além do alto custo, levaria entre um a dez anos para substituir as redes elétricas danificadas.

Além das comunicações que já teriam sido prejudicadas há algum tempo, sistemas de iluminação das cidades e aquecimento parariam de funcionar. A ausência das redes de sinalizações, como semáforos para carros e trens transformariam a cidade em um caos total e causariam muitos acidentes gravíssimos no início.

Acidentes gravíssimos ocorreriam.

Hospitais e outros serviços de emergência, apesar de contarem com geradores de energia, só funcionariam por três dias, de forma que pacientes mais frágeis não seriam capazes de sobreviver. Qualquer equipamento hospitalar dependente da eletricidade não poderia ser utilizado.

Boa parte dos fornecimentos de água e comida seria cortada. O tratamento da água e dos esgotos não poderia funcionar, deixando a população gravemente enferma; doenças como hepatite, disenteria e febre alta se alastrariam.

Epidemias de todo tipo de doenças.

Formas de evitar a catástrofe

Com a probabilidade alta de que a próxima tempestade solar seja devastadora, cientistas estudam diversas formas de prever da melhor maneira possível quando ela pode acontecer. O satélite japonês Hinode, lançado em 2006, é capaz de analisar campos magnéticos complexos do sol para saber quando os fenômenos podem ocorrer.

Satélites STEREO, da NASA.

Fonte: NASA

Mas a estrela da vez é o satélite duplo STEREO, da NASA (foto acima), colocado em posições estratégicas no espaço para prever da melhor maneira possível quando e como uma tempestade pode atingir nosso planeta.

Se soubermos o momento em que os fenômenos devem ocorrer, é possível desligar com antecedência as grandes estações de energia até que a tempestade passe. Dessa forma, não haveria estragos significativos no abastecimento. Seria como um blecaute preventivo forçado.

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As tempestades solares parecem temas de ficção científica, tamanha a complexidade e os danos ocasionados. Entretanto, são um fato comprovado. A previsão é de que um “Máximo Solar” seja alcançado em 2012, com proporções enormes.

Mesmo que a próxima tempestade solar não tenha tanta magnitude, isso deve acontecer algum dia. Tudo depende de como vamos nos preparar para encarar a situação. Você está pronto para lidar com a falta de energia?


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/5484-catastrofe-em-2012-como-uma-tempestade-solar-pode-acabar-com-a-energia-eletrica-na-terra.htm#ixzz1aYmo54uc

Elenin, o cometa assassino

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Os cépticos vão rir-se com este texto do Max.

Os crédulos vão fazer fila para criticar esta visão humorística sobre o assunto.

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Elenin, o cometa assassino

No dia 10 de Dezembro de 2010, o astrónomo russo Leonid Elenin descobriu um novo cometa e a União Astronómica Internacional (IAU) decidiu baptizar o objecto com o nome do cientista, coisa comum nestes casos.

O cometa recebeu a definição de C/2010 X1 Elenin.

Trata-se dum pequeno cometa, um entre os muitos, mas era dos tempos da antiga União Soviética que um russo não descobri algo nesta área.

Talvez por isso, muito espaço foi dedicado ao objecto; e, em breve, começaram a aparecer as absurdidades mais fantasiosas: campos magnéticos invertidos, terramotos, UFO, bunker anti-atómicos, e muito mais. Obviamente não podia faltar Nibiru.

Nas seguintes FAQ (Frequently Asked Questions, isso é, Perguntas Feitas com Frequência) eis o ponto da situação.

1. Elenin é um nome com um significado particular?

Alguns blogues e páginas internet escrevem que o nome Elenin seria o acrónimo de Extintion Level Event Nibiru Is Near, mas também de Extintion Level Event Nibiru In November e também de Extintion Level Event Notable Impact Nemesis.
Porque não poderia ser, por exemplo, Eis Letal Estupidez Na Inter Net?

O cometa tem simplesmente o nome do descobridor, Leonid Elenin.

Leonid Elenin

2. Quem é Leonid Elenin? Existe de verdade?

Leonid Elenin é um astrónomo amador russo, pesquisador no Instituto de Matemática Aplicada Keldysh da Academia das Ciências Russa.

Tem uma página internet, spaceobs.org, onde é possível encontrar as novidades acerca do cometa.Também tem uma página no Facebook.

É afiliado ao IASC, o International Astronomical Search Collaboration. No Youtube é disponível uma sua entrevista, na qual fala do cometa (pena que esteja em russo…).

Resumo: é um fulano normal. Mas claro está, para os catastrofistas será sempre um Reptiliano ao serviço dos Illuminati, actor duma conspiração que parte dos Sumeros para chegar até os nossos dias.

3. É possível que um simples astrónomo amador tenha descoberto um cometa?

Não apenas é possível, mas é bastante frequente. O cometa Hale-Bopp, por exemplo, tem o nome dos descobridores: Dave Hale, astrónomo profissional, e Thomas Bopp, astrónomo amador.

Sempre Leonardo Elenin, em colaboração com um colega, descobriu no passado Julho um segundo cometa, P/2011 N01 Elenin-Molotov.

Quando os astrónomos amadores descobrem um cometa, a União Astronómica Internacional confirma  a descoberta e permite que os descobridores o direito de escolher um nome para o novo objecto.

Núcleo do cometa Halley

4. O que é um cometa?

Um cometa não é uma estrela, mas uma espécie de “bola de neve suja”.

Na realidade seria mais correcto defini-los como um conglomerado de rocha, poeiras, gases mas sobretudo gelo, tudo com uma densidade muito baixa, inferior a da água (dito de outra forma: se fosse possível pôr um cometa no mar, ficaria à superfície).

Quando um cometa se encontra longe do Sol, é um objecto bastante tranquilo, parecido com os asteroides.

Costumam ter forma irregular (tipo uma batata) e um diâmetro entre as poucas centenas de metros até 70/80 km. Nesta fase o cometa é “nu”, isso é, não tem cauda.

Ao aproximar-se do Sol, os cometas começam a sublimar, isso é: as substancias geladas passam do estado sólido para o gasoso. O núcleo tonar-se activo, o gás passa para a superfície e daqui para o espaço. O Sol ilumina o gás e este fenómeno é visível: é a cauda do cometa.

Cauda que, pelo 90% é constituída por moléculas de água.

Maior a aproximação ao Sol, maior a quantidade de gáses expelidos: a maior a cauda, que pode atingir milhões de quilómetros de comprimento. Ao mesmo tempo, os gases começam a arrastar para o espaço pequenas quantias de gelo e rocha, o que torna o fenómeno ainda mais espectacular.

Só isso? Bom, não é “só” isso. Na verdade, um cometa no céu é um espectáculo fascinante.

5. Quanto é grande o cometa Elenin? E onde fica?

Elenin é um cometa pequeno, com um diâmetro estimado de 3 km. A “cabeça” do cometa (atenção, não o núcleo!) tem um diâmetro de mais de 200.000 km e a cauda ultrapassa os 3 milhões de km.

Só para ter uma ideia: o núcleo do cometa Hale-Bopp tinha um diâmetro de 50-60/km, uma “cabeça” de 2 milhões de km e uma cauda de 50 milhões de km…e já houve cometas com caudas de centenas de milhões de km.

Actualmente pode ser observada (com instrumentos) na constelação da Virgem: no dia 10 de Setembro alcançará o periélio (a distância mínima do Sol), inverterá o rumo e no dia 10 de Outubro atingirá o ponto mais próximo da Terra: 34 milhões de quilómetros.

Depois continuará a viagem até que a partir de Novembro será demasiado débil para poder ser observada sem telescópios.

6. 34 milhões de quilómetros? Mas isso é muito perto!

Acham? A distancia mínima entre o planeta Vénus e a Terra é de 40 milhões de quilómetros. Podemos ficar descansados.

7. Elenin atingirá a Terra?

Não, como afirmado a distância mínima será de 34 milhões de km (um pouco mais em verdade).

Cometa Hale-Bopp

8. Mas Elenin pode interagir com o nosso planeta?

Embate
Em caso de embate as consequências seriam catastróficas, disso não há dúvida. Mas com Elenin não haverá impacto, pois já vimos qual a distância mínima do nosso planeta.

Além disso, não se percebe como Elenin poderia ter influências.
Demasiado pequena, não pode ter um efeito gravitacional (enquanto é verdade o contrário: a Terra tem influencia gravitacional cobre Elenin) e não tem um campo magnético.

Força gravitacional
A influência de Elenin sobre a Terra, calculada por uma distância de 30 milhões de km, é a mesma dum objecto de 25 mil toneladas na superfície terrestre (acerca de 6.380 km do centro da Terra). Uma porta-aviões tem uma massa de 100.000 toneladas…

Em outras palavras: é mais fácil que uma porta-aviões possa provocar um terramoto.

Quebra do núcleo
Às vezes os cometas não resistem ao stress duma passagem tão perto do Sol e partem-se. Já aconteceu.
Resultado: os fragmentos continuariam a mover-se na orbita do cometa, ficando assim sempre demasiado longe do nosso planeta.

Pó de estrelas
Um dos pesadelos apresentado é a possibilidade da Terra travessar os resíduos da cauda de Elenin. Coisa que acontecerá. Tal como acontece regularmente.
Cada ano, entre os dias 8 e 14 de Agosto, o nosso planeta cruza os restos do cometa Swift-Tuttle: os detritos são conhecidos como Perseidas, que provocam o espectacular fenómeno das chuva de meteoritos.

Mas além disso, a Terra encontra restos de cometas (ou de “caudas de cometas”, como o Leitor preferir) várias vezes ao longo do ano. Sem a mínima consequência.

Pandemia
Poderia Elenin ser portadora duma qualquer bactéria mortal?
Nos cometas existem moléculas orgânicas complexas, é muito provável que, além da água, no passado possam ter colaborado para o desenvolvimento da vida (ou até ser mesmo a origem da vida na Terra). Por enquanto esta é apenas uma teoria, que todavia tem de ser considerada com atenção.

Mas porque Elenin deveria portar algo de perigoso e mortal? Onde está escrito isso?

Campo magnético
Os cometas não têm campo magnético e as caudas (de íones) é neutra. Por isso não podem interagir magneticamente com o nosso planeta.

Elenin

9. Mas então, como é que quando Elenin é alinhada com os planetas acontecem terramotos? 

Ok, então faço eu uma previsão: quando nas próximas semanas haverá novos alinhamentos entre Elenin e os planetas, teremos novos terramotos. Mais ou menos 20.

E aproveito para fazer uma outra previsão: todas as vezes que Leonardo abanar a cauda, haverá terramotos. Esta conclusão deriva duma observação “científica”.

Hoje Leonardo abanou a cauda:

  • Terramoto grau 5.1 no Chile
  • Terramoto grau 5.0 em Vanuatu
  • Terramoto grau 5.1 no mar da Escócia
  • Terramoto grau 5.9 na Ilha de Santa Cruz.

Ontem Leonardo abanou a cauda:

  • Terramoto grau 5.2 Ilhas Fiji
  • Terramoto grau 5.4 Oceano Atlântico
  • Terramoto grau 5.7 Papua Nova Guiné
  • Terramoto 5.2 Vanuatu
  • Terramoto 5.1 Indonésia
 
Anteontem também Leonardo  tinha abanado a cauda:
  • Terramoto grau 5.1 Chile
  • Terramoto grau 5.1 Nova Guiné
  • Terramoto grau 5.1 Vanuatu
  • Terramoto grau 6.8 Mar de Banda
O último terramoto foi mais violento: lamento, já avisei Leo para abanar a cauda de forma menos entusiasta. Entretanto, os Leitores deste blog podem ficar descansados: da próxima vez que Leonardo abanar a cauda, vou logo avisar.
Única dúvida: mas será mesmo a cauda de Leo a causa dos terramotos? Ou será pelo facto de ter acerca de 1.300 terramotos por ano, todos com magnitude entre 5.0 e 5.9?

Consultem os últimos terramotos no site Latest Earthquakes.


10. É verdade que Elenin é uma anã bruna ou uma estrela de nêutrones?

É o mesmo Leonid Elenin que desmente esta hipótese. O pesquisador russo fez uma simulação (What if we replace comet Elenin by brown dwarf?) e os resultados forma negativos.
Sempre Leonid Elenin desfrutou a passagem perto do asteroide 2005 YU 55 foram medidas as interacções com Elenin. Interacções tão fracas que nem foi possível medi-las.

As analises espectroscopicas encontraram os elementos típicos dum cometa. Porque Elenin é um cometa.

E uma estrela de nêutrones? As estrelas de nêutrones conhecidas têm uma massa entre 1.35 e 2 vezes a dos Sol. Isso significa que se um tal objecto tivesse entrado no Sistema Solar, os planetas já teriam abandonados as respectivas órbitas há muito.

Masi do que uma estrela de nêutrones seria melhor falar de estrela de neuronios. os que faltam em muitos casos.

11. Porque não existem fotografias do cometa Elenin?

Porque quem faz estas afirmações não sabe procurar. As imagens existem desde que foi descoberto, na maior parte dos casos tiradas por amadores. No ja´citado site de Leonid Elenin existem muitas fotografias do cometa, é só escolher.

Também existem vídeo da sonda Stereo B.

12. Há um Ufo escondido na cauda de Elenin?

Um? Está cheio de Ufo aí. Aliás, começam a ter problemas de espaço: é por isso que aproveitam da boleia para invadir a Terra.

13. É verdade que atrás de Elenin há Nibiru?

Sim, com certeza. Num primeiro momento Nibiru teria gostado de esconder-se na cauda, mas como já estava cheia de Ufo teve que abdicar da ideia e pôr-se na fila.

A boa notícia é que após a passagem de Elenin será possível observar Nibiru em todo o seu esplendor. E já falta pouco. Ou não?

14. É verdade que Elenin contêm acido cianídrico, venenos, e que todos vamos morrer?

Sim, é verdade que Elenin transporta ácido cianídrico.
E é verdade também que todos vamos morrer, cedo ou tarde, mas ao por causa de Elenin.

O tal ácido é um componente típico do cometa e o facto de te-lo detectado confirma, mais uma vez, que Elenin é um clássico cometa.

A produção de ácido cianídrico de Elenin é de 450 gramas/segundo. Fazemos 500 gramas. Aliás, fazemos 1 kg para piorar o cenário. Vamos supor que Elenin continue com este ritmo ao longo dum ano.
Um ano significa 3600x24x365 = 31.536.000 segundos, mais ou menos. Portanto: 31.536.000 kg de ácido cianídrico.

Como a “cabeça” de Elenin tem um diâmetro de 200.000 km, o volume é 4.19×10(24) m3.
A densidade do ácido cianídrico é portanto de 3.1536×10(24) m3. Ou seja: 7.53×10(-15) = 0.00000000000000753 gramas/m3.

Moral: podemos ficar muito, mas mesmo muito descansados.

15. Não é verdade que Elenin é representado na nota suíça de 10 Francos?

Não, é mentira. A imagem da nota é uma reprodução dum desenho do matemático Euler, publicada originariamente no livro Briefe an eine deutsche Prinzessin über verschiedene Gegenstände aus der Physik und Philosophie, bd. 1 (“Carta para uma princesa alemã acerca de vários assuntos de física e filosofia”, raio de título), de 1773.

Euler era suíço, obviamente.

 
Para acabar, lembramos as datas mais importantes:
 
anos ’50: o cometa Elenin entre no Sistema Solar
07 de Agosto de 2011: Elenin passa para o interior da órbita terrestre
10 de Setembro: periélio (72,170,000 km, distância mínima do Sol)
16 de Outubro: mínima distância da Terra (34,980,000 km)

Ipse dixit.

Elenin está a desintegrar-se

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O cometa Elenin (C/2010 X1), amplamente conhecido por conta dos inúmeros relatos que o associam como uma possível ameaça à Terra, parece estar a desfazer-se.
As observações pelo astrônomo amador Michael Mattiazzo de Castlemaine, Austrália mostram um escurecimento acentuado e alongamento do núcleo do cometa durante um período de 10 dias:

O comportamento do Cometa Elenin é semelhante ao do cometa LINEAR (C/1999 S4), que se desintegrou quando se aproximou do sol no ano 2000.

Mattiazzo também testemunhou esse evento.
Sim, eu observei a dissolução do C/1999 S4 em Julho de 2000“, lembra ele. “Foi espetacular assistir ao núcleo a espalhar-se em forma de charuto durante um período de dias. A ruptura aparente do C/2010 X1 é semelhante, embora menos visualmente espetacular.

Os cometas são objetos frágeis, facilmente perturbados pelo calor solar.

Como resultado, a possível desintegração do Comet Elenin, embora inesperada, não causa nenhuma surpresa.

Elenin_animation
Elenin_comparison

Fonte : http://www.spaceweather.com/

 

NASA mostra tempestade solar a “engolir” a Terra

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Redação do Site Inovação Tecnológica – 19/08/2011

NASA mostra tempestade solar

A Ejeção de Massa Coronal sai do Sol e forma uma bolha que vai “engolindo” os planetas à medida que perde densidade.[Imagem: NASA]

Ejeção de massa coronal

Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.

“O filme gelou a minha espinha,” disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. “Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar num muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu senti-me muito pequeno.”

Já as ejeções de massa coronal são muito grandes.

Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares.

Quando essa nuvem atinge o nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais.

Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos de telecomunicações e até redes de energia.

Brilho ligeiro

Como as partículas dessa nuvem cósmica viajam mais lentamente do que a luz, os cientistas conseguem detectar a explosão solar e prever quando a ejeção atingirá a Terra.

O que acontece no caminho, contudo, só agora foi revelado pelas sondas espaciais STEREO, as mesmas que fizeram o primeiro filme do Sol em 3D.

A STEREO A estava localizada a mais de 100 milhões de quilômetros da Terra, o que lhe deu um ponto de vista privilegiado quando uma explosão solar gerou uma ejeção de massa coronal na direção da Terra.

NASA mostra tempestade solar

As várias etapas da ejeção de massa coronal, desde sua saída do Sol (à direita) até sua chegada à Terra (o pequeno ponto azul à esquerda). [Imagem: NASA]

O grande problema é que as CMEs são brilhantes quando saem do Sol, mas perdem o brilho rapidamente, sobretudo quando se espalham pelo espaço e perdem densidade.

Quando chegam na órbita de Vênus, elas já são um bilhão de vezes mais escuras do que a Lua Cheia. Quando chegam à Terra, são virtualmente transparentes.

Foi por isso que os cientistas demoraram tanto para interpretar os dados – a “filmagem” foi feita em 2008, mas só agora eles aprimoraram uma técnica capaz de eliminar das imagens o brilho de fundo das estrelas.

Previsão do clima espacial

Agora que a técnica foi aprimorada, os cientistas planejam aplicá-la em uma base regular, assim que as sondas STEREO capturarem as imagens.

Com isto, eles esperam melhor a capacidade de previsão do clima espacial: a previsão da chegada de uma ejeção de massa coronal à Terra hoje é feita com uma incerteza de 4 horas, para mais ou para menos.

Além da hora de chegada da CME à Terra, a nova técnica revela sua massa. Com base em seu brilho, os cientistas conseguem calcular a densidade do gás com uma precisão muito elevada.

Estranhas emissões solares estão a causar mutação de matéria

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Evidências estão a surgir de que algo potencialmente perigoso está a acontecer no núcleo oculto do Sol: partículas nunca antes vistas ou alguma força misteriosa está a sair do Sol e a atingir a Terra.

Seja o que for, a evidência sugere que isto está a afetar toda a matéria.

Laboratórios em todo o mundo têm confirmado que a taxa de decaimento radioativo – que se pensava ser uma constante e um alicerce da ciência – não é mais uma constante. Algo emitido pelo sol está a interagir com a matéria de forma estranha e desconhecida, com potencial surpreendente para mudar radicalmente a natureza da própria Terra.

A mutação pode ir tão longe que poderá mudar a realidade subjacente do universo quântico – e por extrapolação – a natureza da vida, os princípios da física, talvez até mesmo o fluxo uniforme de tempo.

De fato, algumas evidências de dilatação do tempo foram inferidas a partir de uma observação rigorosa da taxa de decaimento. Se as partículas que interagem com a matéria não são a causa – e a matéria está a ser afetada por uma nova força da natureza – então o tempo pode acelerar a si mesmo e não há nenhuma maneira de pará-lo.

Uma vez que o núcleo do sol é conhecido por emitir fluxos contínuos de partículas chamadas neutrinos, alguns cientistas estão a tentar encontrar evidências de que os neutrinos são os culpados por trás da mutação da matéria.

TRÊS NAVES GIGANTES ESTÃO A VIR EM DIREÇÃO A TERRA.

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CIENTISTAS  PREVEEM QUE TRÊS NAVES ALIENÍGENAS GIGANTES ESTÃO A VIR EM DIREÇÃO A TERRA.

Encontros com OVNIs continuam a aumentar, e os cientistas do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), uma organização independente, não governamental, teria feito um anúncio importante:

“Três naves espaciais gigantes, estão vindo em direção a terra. A maior delas, mede 322 km de largura. As outras duas, são um pouco menores.”

Atualmente os objetos estão passando pela órbita de Júpiter. A julgar pela sua velocidade, elas chegarão a terra, no início de 2012, disse John Malley, um especialista em extraterrestres do SETI.

As naves foram detectadas pelo sistema de busca HAARP, que está baseado no Alaska, e foi projetado para estudar o fenômeno da Aurora Boreal, (além de outros experimentos secretos). De acordo com os pesquisadores do SETI, os objetos são naves extraterrestres. Elas serão visíveis em telescópios ópticos, assim que atingir a órbita de Marte, ainda no mês de Março de 2011. O governo dos EUA teria sido informado sobre o acontecimento.

Os pesquisadores do SETI, estão há 50 anos investigando o espaço. O Professor Malley disse que eles têm demonstrado conclusivamente que “nós somos apenas os recém-chegados a este mundo vasto e inexplorado. Muitos acreditam que existem muitas outras civilizações no espaço ao lado de nossa própria civilização.”

Wikileaks publicou recentemente vários documentos secretos mostrando que os oficiais da NASA e o alto escalão dos EUA, estão conscientes desses objetos e estão fazendo planos para combate-los. Essas informações têm sido ocultadas da opinião pública dos EUA há décadas. Wikileaks também confirma que os avistamentos de OVNIs nos últimos três meses mostram que a invasão alienígena (prevista há tempos pelo SETI) já começou. As três naves espaciais marcarão o início oficial da invasão alienígena.

“… Os avistamentos de OVNIs nos últimos três meses mostram que a invasão alienígena começou ….”
Malley, disse que um oficial chinês, Mao Kan, obteve mais de 1.000 fotografias mostrando os segredos da NASA, incluindo um corpo humano encontrado na superfície da lua. A hipótese, é que o corpo teria sido abandonado por alguma nave extraterrestre.

Dr. Ken Johnston, ex-gerente de Dados e Controle de Fotografias do Departamento do Receptor Lunar, do Laboratório da NASA, disse que os astronautas haviam encontrado e fotografado ruínas antigas de origem artificial na Lua, e também tinham visto grandes mecanismos desconhecidos por lá.

Johnston e Mao Kan concordam que as naves alienígenas estão direcionadas para a Terra.
A partir de fevereiro de 2011, a ONU vai começar a preparar os cidadãos do mundo para o ataque de três naves – acredita-se ser do planeta Zeeba .

Créditos: http://weeklyworldnews.com
Fonte: UNIFAGRUPO

Pode haver outra Lua na história da Terra

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Teoria apresentada num artigo da Nature

Pode haver outra lua na história da Terra

03.08.2011 – 22:16 Por Nicolau Ferreira

 

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Uma representação do impacto (Martin Jutzi e Erik Asphaug)

A Lua mostra sempre a mesma cara, por isso só quando os primeiros satélites deram a volta ao astro é que os cientistas se aperceberam do mistério que o lado de lá guardava. Há montanhas e crateras numa densidade tal que fazem com que a Lua que já se conhecia fosse plana e aborrecida. Apesar de existirem várias teorias que tentam explicar esta dicotomia, não há ainda nenhuma prova. No entanto, um artigo publicado hoje na prestigiada revista Nature sugere que há muito tempo uma segunda lua que também girava à volta da Terra, mais pequena, chocou contra a maior.

É preciso voltar muito atrás na história do nosso satélite para seguir a hipótese proposta por Martin Jutzi e Erik Asphaug, os dois autores do estudo que trabalham na Universidade de Califórnia, Estados Unidos. Uma das teorias mais consensuais que explica a formação da Lua refere que um objecto do tamanho de Marte chocou contra a Terra no início da sua formação.

Este choque lançou para o espaço uma quantidade de material que passou a orbitar o nosso planeta. Uma parte importante desse material deu origem à Lua, que foi aos poucos limpando o resto dos detritos através da força gravítica que exercia. Hoje, no céu à volta da Terra, é o único satélite natural que existe, ao contrário de Marte que tem duas luas ou Júpiter que tem 64.

Jutzi e Asphaug observaram as características da topografia da Lua, o tamanho da crosta nos dois lados e a química das rochas, e acrescentaram há história do satélite um novo capítulo que simularam no computador. O impacto produziu um disco de detritos à volta da Terra e a partir disco tivemos a Lua, mas não há razão para só se ter formado uma lua, disse ao Guardian Jutzi.

O segundo satélite teria cerca de 1200 quilómetros de diâmetro  um terço do tamanho da Lua  e estaria na mesma órbita mas mais afastada. Esta pequena lua ter-se-á mantido estável durante algumas dezenas de milhões de anos até que a órbita se tornaria instável e qualquer objecto preso nela ficaria à deriva, explicou por sua vez Aspaugh numa notícia da Nature.

O resultado, segundo o estudo, é que as luas colidiriam. Mas como estavam na mesma órbita, esta colisão foi suficientemente vagarosa para que não se tenha formado uma super cratera. Formou-se uma cratera de apenas um quinto do tamanho do objecto que colidiu, e que se esborrachou na cavidade formada, disse o cientista.

Na altura, esta nova lua, por ser mais pequena, já teria solidificado. Ao contrário, a Lua que conhecemos, só teria uma pequena crosta sólida, por baixo estaria um manto com material em estado líquido. O resultado do impacto, segundo os cientistas, explicaria muito do que se conhece hoje da Lua.

Por um lado, formaria o território irregular e montanhoso que se conhece no lado obscuro do satélite. Mas também poderá explicar o facto de a crosta do lado escondido ser mais espessa do que a do outro lado, devido à acumulação de material da lua pequena.

Por outro lado, as rochas da superfície do lado virado para a Terra têm uma maior quantidade de elementos do manto. Esta característica terá sido originada pelo desarranjo do manto ocorrido durante a colisão, que terá feito com que camadas de magma viessem à superfície e trouxessem esses elementos.

Apesar de esta ideia ter sido bem acolhida pela comunidade científica, enquanto não houver provas não passará de uma teoria. A Lunar Reconnaissance Orbiter, a nave da NASA que vai conseguir obter com mais detalhe a estrutura interna da Lua, poderá ajudar nesta pesquisa.

Mas a situação ideal seria analisar rochas do lado obscuro para perceber se são originais da segunda lua. Com sorte, no futuro, uma missão que traga amostras ou uma missão humana irá com certeza ajudar a revelar qual é a teoria mais provável, disse citado pela BBC News, Jutsi. Era a hipótese de se ir até ao satélite, e vir de lá com pedaços de uma antiga lua irmã.

Elenin é um cluster – Anomalias nos satélites e explicações da Nasa

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Muitas tentativas sérias de análise independente rebatizaram o cometa de “cluster” Elenin. Desde o final de Junho de 2011 não se tinha obtido novas fotos do cometa. A última imagem obtida ofereceu mais uma tentativa de fazer uma análise precisa dos dados, como realizou Miller de Lanzarote, nas Ilhas Canárias Telescope no final de Maio de 2011. (foto acima)


A Nasa não publica uma única fotografia do Cometa, apesar da insistência da comunidade científica neste momento.

Felizmente, uma rede de astrónomos amadores e seus telescópios, alguns deles poderosos o suficiente para capturar imagens, tal como previsto por Miller.

O pessoal do StarViewerTeam em um grande esforço de colaboração com a equipe de “A. Evans & All” analisaram   as fotos onde é possível ver claramente que Elenin é um cluster (ele não vem sozinho) como antes sugerido nos textos anteriores. 





O sr Leonid, afirma que o diâmetro está entre 3,4 a 4 km e a Nasa não se pronuncia, existe a possibilidade de apontar o Stereo-B em direção ao cometa entre final de Julho, início de Agosto. A distância entre os objetos serão apenas 7.400 mil quilômetros (0,04956 UA) A sonda pode atravessar o íon e caudas de poeira do cometa.


 Vamos ver se isso realmente acontecerá, se não houver alteração de dados ou outra desculpa qualquer, poderemos saber um pouco mais. Só o tempo dirá… 


E não é que o tempo disse mesmo!


A Nasa adverte anomalias nos satélites Stereo que estão a ocorrer pela abordagem ao Elenin, bem como a sua visualização nos próximos dias de 01-12 Agosto.

                               http://stereo-ssc.nascom.nasa.gov/minutes/weekly_20110607.txt

O texto é bastante desconcertante, porque parece uma justificação para as anomalias anteriores e um possível aviso prévio de anomalias futuras. 

A verdade é que o satélite Stereo apresenta uma série de anomalias que não são claramente visíveis a menos que Elenin justifique a causa, e sugerem que o que está por vir é algo muito diferente de um simples “cometa”.

Abaixo uma imagem do STEREO onde foi detectado uma anomalia na coroa solar do Stereo A. 

Em seguida, a última foto oferecida pela Stereo

A anomalia não tem nada a ver com os espelhos do Stereo. Pelo contrário, ela parece estar relacionada à atividade solar e de trânsito e / ou proximidade de um objeto ou grupo de objetos.

O que quer que veio a ser visto e seu tamanho deve ser consideravelmente maior e fotografado em satélites. Seu brilho ainda perturba a esfera do Sol no espectro infravermelho.

Posição da corrente teórica doElenin:

Atual posição dos satélites Stereos A e B:

Imagem do Soho Lasco:


O que vemos no LASCO é Vênus à direita do Sol e desta vez tem uma luminosidade 10 vezes maior do que o normal. Se olharmos atentamente para as posições do gráfico Elenin,  o brilho de Vênus está assim por causa do “cluster” Elenin,  Mercúrio está atrás da posição de intersecção com a órbita da Terra (da perspectiva da LASCO) e ambos os satélites Stereo A e B, de modo que o brilho de Vênus aparece no SOHO LASCO amplificado 10 vezes. 

Pergunta: Um cometa simples produz o efeito indireto do aumento da luz? 

Resposta: NÃO, a menos que tenha um Orto associados de tamanho considerável, ou seja, outros objetos associados, cometas, asteróides, etc …(naves) e a cauda é que afeta diretamente sua transição para a órbita do satélite Stereo A. 

Os próximos dias de 01 a 20 Agosto será a chave para compreender e ver o Elenin e tirar as dúvidas quanto à sua composição, natureza e companheiros de viagem.

Duvido que a Nasa colabore de alguma forma mas podemos contar com os muitos pesquisadores que com o pouco que conseguem transformam em sabias fontes de informações.  

Fontes de pesquisas:
StarViewerTeam Internacional 2011.